Wednesday, November 19, 2008

Crianças obesas têm artérias de 45 anos


A obesidade infantil adiciona 30 anos na idade vascular de crianças obesas ou com colesterol elevado.
Crianças de 10 anos de idade, portadoras de obesidade infantil, tem artérias de pessoas de 45 anos de idade e outras anomalias cardíacas que aumentam muito as chances de doença cardíaca.
O Dra. Geetha Raghuveer, do Hospital Infantil de Kansas City, nos EUA, disse que o ditado “você é tão velho quanto suas artérias” deve colocar os pais em alerta.
A obesidade já é o maior problema de saúde pública do mundo, pois o número de pessoas obesas já ultrapassa aquelas que passam fome. A obesidade infantil é um dos piores sintomas desta nova epidemia.
A contrário do que pode parecer para os pais crianças “cheinhas” não são saudáveis, necessariamente. A obesidade infantil não é benigna na criança, no adolescente ou em qualquer outra época da vida.
As descobertas foram feitas através de exames de ultrasom e utilizaram os parâmetros para pessoas com 45 anos, já que ninguém sabe quão espessas devem ser as artérias de crianças, pois elas não fazem exames regulares para doenças cardíacas.
Para o estudo foram examinadas 70 crianças com idades entre 10 e 16 anos. Muitas eram obesas e quase todas tinham níveis altos de colesterol. O ultrasom mediu a espessura de uma artéria no pescoço que fornece uma boa indicação da idade física de humanos.
Um outro estudo australiano, com quase mil crianças, conectou a obesidade infantil ao aumento do átrio esquerdo do coração. Este aumento é um fator comum em doenças cardíacas, derrame e problemas de ritmo cardíaco.
Mais um estudo feito na Universidade Nacional Australiana, em Camberra, descobriu que o coração de crianças obesas e em sobrepeso não tem a capacidade de relaxar entre as batidas.
A obesidade infantil também mostrou que crianças com apenas 10 anos tem as artérias rígidas como são nas pessoas com 30 ou 40 anos, um sinal de possíveis depósitos de placas de gordura que estão começando a se formar.


Tuesday, November 18, 2008

Felicidade: TV deixa pessoas infelizes


Um novo estudo sobre a felicidade descobriu quais os hábitos mais comuns de pessoas que se dizem muito felizes e infelizes. O estudo realizado pela universidade de Maryland, nos EUA, e que será publicado na revista Social Indicators Research, reportou que pessoas infelizes assistem mais televisão e as que dizem que são “muito felizes” gastam mais do seu tempo lendo e socializando-se. Os pesquizadores analisaram 30 anos de informações e descobriu que assistir televisão pode ajudar na felicidade momentânea, mas tem menos efeitos positivos a longo prazo. Crise econômica e a TV Com base nos dados do estudo os pesquisadores dizem que é possível que as pessoas passem a assistir mais televisão à medida que a economia piora. Quanto mais tempo as pessoas tem, mais assistem televisão. Quanto maior a taxa de desemprego, mais tempo elas têm. Os estudos que os pesquisadores utilizaram se basearam em dois estudos. Um deles utilizava dados de um diário para cada atividade do dia e quão prazerosa ela era, por um período de 24 horas. O outro se baseava em questionários que perguntavam quão satisfeitas as pessoas sentiam-se com as coisas que faziam durante o dia e outras questões. A infelicidade e a TV Pessoas infelizes assistem 20% mais televisão do que pessoas muito felizes. Estas eram socialmente mais ativas, liam mais jornal e participavam mais de atos religiosos. Pessoas infelizes parecem ter mais tempo em suas mãos (51%) em comparação com os muitos felizes (19%) e ‘corriam’ mais (35% versus 23%). Ter muito tempo livre sem uma maneira certa de preenchê-lo era pior do que a ‘correria’. Vício em TV Os pesquisadores ligaram o efeito prazeroso e momentâneo de assistir TV com o vício, pois atividades viciantes produzem prazer momentâneo e infelicidade a longo prazo. Eles disseram que as pessoas mais vulneráveis ao vício são menos sociáveis e para elas a TV é o opiáceo da vez.

Fonte:HypeScience [Universidade de Maryland]